segunda-feira, 20 de abril de 2009

De volta


Como diz o velho ditado, "o bom filho à casa retorna". Depois de um ligeiro abandono, devido àqueles mesmo motivos, eis-me aqui novamente.
Confesso que cheguei a retirar este espaço do ar. Até o endereço eu mudei. Mas eu não resisti em vê-lo assim, desatualizado, sem visitas, sem atenção. hehehe...
Por isso mesmo, amigos, sem compromisso, sempre que puder estarei por aqui.
E pra quem quiser me seguir: http://twitter.com/andreluizbahia
Estou pensando em falar sobre o TWITTER aqui, mas com usuário iniciante, vou dar mais um tempo. Por enquanto estou gostando.
Aquele abraço

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

E. C. Bahia - 20 anos do Título

Me lembro ainda nos meus quase 10 anos de idade, sem entender bem porque, mas em frente à televisão, roendo as unhas, sem saber nem direito a proporção do que estava em jogo, mas sabia que queria ser campeão. Meu tio era meu grande companheiro de sofrimento e incentivador. Cada lance era determinante. Bola na frente, pra Bobô... perdeeeeeuuuuuuu.... a globo de Galvão Bueno parecia não acreditar na vitória do bahia pelo apertado 1 x 0 do primeiro jogo, na casa do adversário, o Gigante Internacional. Mas aquele time de camisa branca era mais aguerrido... lutava até o final e contradizia a hegemonia sulista no futebol.
Eu... nem sentava na cadeira... pulava o tempo todo e não perdia nenhum lance. Não seria interrompido nem pela minha avó quando vinha trazer um lanche... nem pelo colega que chamava pra brincar na porta de casa. Quando finalmente... o apito final.
Fogos, fogos e mais fogos... e eu não poderia entender naquela época porque seria tão importante ganhar daquela vez, porque tanta comemoração se ano que vem teríamos mais uma oportunidade? "Vou ser campeão no ano que vem", pensei.
ÊÊÊÊÊ... Tricoloooooooooooooooor.... ÊÊÊÊ... Tricoloooooooooooorrr...
A multidão tomou as ruas e teve até carro de som pra animar a torcida ensandecida de orgulho. Parecia carnaval na pequena cidade de Cachoeira, no recôncavo bahiano.
....
Os anos se passaram, pra ser exato, 20 anos. Como estamos? Estamos em um jejum de títulos há sete anos... digo... nem nacional... nem estadual... nem regional... nem copa de bairro. Agora eu entendo a alegria da época... a importância daquele momento realmente histórico. Hoje, estamos fora do grupo de elite do futebol brasileiro. Mas como isso pode acontecer com um clube como o Bahia? Tantos torcedores fieis que lotam estádios e dão rendas astronômicas aos cartolões?
Eu, o clube, e todos os tricolores fomos vítimas da improbidade humana. Pessoas que apenas se locupletaram dos louros e da história do time. Mas essa é uma história pra se contar depois.
Passamos por muitas dificuldade durante todo esse período. Jogadores ruins, time ruim, resultado de péssimos gestores. Não suficiente, ainda perdemos a nossa casa, a Fonte Nova, aonde a torcida já estava acostumada a lotar mesmo em jogos da terceirona.
Hoje, repaginados, com novos personagens e velhos anseios, temos renovada a esperança. Vamos muito bem no campeonato bahiano, que tenho acompanhado e desculpem-me, é muito fraco. A falta de investimento no esporte traz pra o certame local jogadores de nível rasteiro, com poucos que se destacam e são logo negociados. Me parece que só temos dois clubes na Bahia. Que saudade da Copa do Nordeste, mais competitiva... Mas essa também é outra história.
Mas sabendo disso tudo, percebo que realmente devemos comemorar, e muito, o título de duas décadas atrás, como se fosse atual. E torcer para que os atuais administradores respeitem a mim e a toda a nação tricolor, não só trazendo de volta o Bahia para a 1a divisão, mas desenvolvendo um projeto sustentável que convença e traga a alegria de outro título... e que não demore mais 20 anos.

sábado, 29 de novembro de 2008

O poder da mídia


Temos vivido recentemente no Brasil momentos de comoção geral. Situações que têm gerado debates em diversos níveis, que em alguns momentos causam dor coletiva, em outros motivam ações, tanto positivas quanto negativas. Mas quem será o verdadeiro responsável por tudo isso?

Situações como o caso Eloá, acompanhado nos canais de TV como fosse uma novela, em que as pessoas torcem e se apegam aos "personagens". O que pudemos notar é que além da comoção nacional, houve um aumento na incidência de crimes e delitos do tipo, como uma impregnação contagiosa. Mas porque isso? Quantos desses casos já haviam acontecido antes? A menina Isabela jogada do prédio, entre outros que mereceram destaque. Qual a sua verdadeira opinião acerca desses acontecimentos?

Temos acompanhado a tragédia em Santa Catarina, em que foram registradas mais de 100 mortes, tendo atingido mais de 1,5 milhões de pessoas. Realmente uma calamidade que demandaria um esforço conjunto para assistência a tantas famílias que perderam tudo. Mais uma vez a nação se comoveu com as histórias isoladas que são contadas na TV qual se fossem filmes, e tem sido incrível a quantidade de doações arrecadadas em todos os estados do Brasil. Em Salvador, por exemplo, nota-se que não só o rico, mas enfatizo, principalmente o pobre, se mobilizou e se doou literalmente para amenizar o sofrimento do próximo. Digo, mesmo quem não tem parentes por lá. Mesmo quem nem conhece o estado de SC. Não estou aqui condenando o auxílio nacional, pelo contrário. Nesses momentos me orgulho de ser brasileiro, por perceber que esse nosso povo tem de verdade solidariedade no coração. Mas não é esse o ponto central desse texto. Quero destacar a capacidade de mobilização potencializada pela mídia, que sem dúvida é a principal responsável pela ação. Apesar de que, muitos ícones das televisões e do empresariado têm aproveitado para aparecer. Você questionou isso em algum momento? Porque realmente você doou dinheiro, roupas ou alimentos?

Discussões acerca da crise financeira internacional, em que a todo momento são divulgados números em tom amedrontado. A mídia aterroriza a população com informações que ela não entende, fazendo-a crer que o pior está por vir. Como um terremoto ou uma Tsunami. Detalhe que faz com que, mesmo os que acham que sabem, fiquem paranóicos e reféns de uma prática sensacionalista. Você consegue perceber a realidade dessa crise?
A exemplo do que tem acontecido com as bolsas de valores, a histeria, o medo, a incerteza faz com que o cenário fique pior do que está ou que poderia ser. A ressonância de uma informação negativa, mesmo que não comprovada, faz com que por proteção ou cautela os investidores mais conservadores vendam os seus papéis. E o excesso de gente querendo vender, sem ninguém com interesse em comprar faz com que as ações das empresas passem a valer menos do que fisicamente realmente valem.

Não precisa ser um especialista em economia pra saber que quando algúem perde no mercado, outra pessoa ganha (sempre). Portanto, o que é crise pra uns, é lucro pra outros.
O mesmo acaba acontecendo com o cidadão comum. Desencorajado por especialistas a consumir, pela eminência da crise chegar ao Brasil. Ficamos atônitos, amedrontados, desconfiados. Primeiro pensamento. Esse mês não vou comprar leite e nem aquelas roupas que havia planejado. Com essa crise aí...

Continuo não precisando ser exper em economia pra saber que é exatamente essa prática, de não comprar, que trava as engrenagens de qualquer economia. Se a população não compra, significa que as empresas vão vender muito menos. Vendendo menos vão faturar menos e serão obrigadas a reduzir produção, dar férias coletivas, reduzir quadro, contrair empréstimos, etc. Os demitidos por sua vez, perdendo renda, passarão a comprar menos e isso vira uma bola de neve.

Sem entrar muito mais no aspécto técnico econômico, queria convocar as pessoas a comparar o que ouvem na mídia e o que vivenciam na prática. É certo que existe crise e que de alguma forma haverá algum impacto no Brasil, em alguns setores pontuais as consequências serão bem maiores, mais em todo o resto, haverá um sistema de compensação que protegerá a nossa economia, (já falava Keynes) principalmente porque o nosso governo parece estar atento.

Pensemos que muitos dos nossos que iam viajar para o exterior tenham desistido, por conta da alta expressiva do dólar. Estes obviamente aproveitarão para fazer o seu turismo pelo próprio Brasil, o que está muito mais atrativo. Empresas de transporte, restaurantes e hotéis devem se preparar para o aumento na demanda, porque a esses se integram os extrangeiros que aproveitarão a baixa do Real. Esse é apenas um exemplo da contra partida.

Dizem que o crédito está excasso. Mas tenho visto nas propagandas as concessionárias abaixando o preço dos veículos e as taxas, facilitando condições. Acredito que esta é a hora do consumidor inteligente. Aquele que vinha poupando com algum objetivo. Hora certa pra barganha.

Trocando em miúdos, tenho realmente um verdadeiro pavor acerca do poder de manipulação de massa que possui a mídia. Devemos sempre lembrar que uma informação pode ter múltiplos aspectos, e que só a capacidade de filtrá-la, criticá-la, analisá-la pode nos salvar da inércia.
Porém, essa interferência na informação depende de conhecimento prévio, leitura e curiosidade. Infelizmente carência da gande massa brasileira. E enquanto a educação no nosso país não se resolve, continuaremos a ver as demonstrações de poder dos meios de comunicação. Horas nos convocando a ações, outras nos mandando comprar, outras nos mandando poupar, doar, casar, descasar, etc.

Emitir uma opinião sem no mínimo ter a capacidade de analisar uma boa parte das variáveis ali embutidas é no mínimo arriscado. E olha que está vindo por aí, para a Bahia, a TV Digital, aonde as pessoas poderão assistir TV no próprio celular (entre outros), e de graça.


Hoje, em relação a dez anos atrás, o poder de disseminação de informações aumentou exponencialmente, e com isso, com esse aumento de velocidade e de alcance, aumenta também o poder de quem a manipula. Portanto lembre-se sempre que o mais importante de um texto é o que não está escrito. O mais importante de uma notícia é o que não foi informado. Procure sempre mais de uma fonte de informação. Converse com quem entenda da pauta. Isso não salva ninguém, mas ameniza os riscos.


E entre filmes, modelos, reality shows, seriados, novelas, comerciais apresentados por celebridades, notícias... Entre uma troca de canal ou outra fico pensando: Quem realmente está com o "controle remoto" nas mãos?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Paciência

O importante é ter paciência, mas sempre saber que a vida é rara e não para... Não se pode ficar esperando, esperando e só esperando... É preciso fazer acontecer...
Ando meio sem palavras ultimamente... não que não haja o que falar, pelo contrário, há muito o que falar, mas por hora prefiro refletir um pouco mais neste meu momento. Então publico aqui uma letra do Lenine e do Dudu Falcão que fala muito por mim e para mim agora.



Paciência
Composição: Lenine e Dudu Falcão

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não)
Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?E quem quer saber?
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não pára não)
A vida não pára

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O reformador das polícias

Há tragédias inevitáveis e evitáveis. O que aconteceu recentemente na novela Eloá, não serviu apenas pra nos mostrar como somos capazes de loucuras quando movidos por certas emoções, mas também o quanto é fraca e despreparada a polícia brasileira. Foram tantos os erros, que fica difícil de enumerar, mas acredito que o principal erro de todos foi o de conceito. Mas não se enganem. O problema é estrutural e bem mais profundo do que se imagina. O que temos é uma polícia destroçada, que faz greve e que atira na própria polícia, quanto mais no cidadão inocente. Lamentável ver cenas de imposição de poder por policiais em abordagens de rua, de forma totalmente inexplicada. O desrespeito e até a corruptibilidade de muitos. Mas uma coisa é certa: depois de Lindenberg a polícia brasileira jamais será a mesma.
Pudemos acompanhar como um jovem de apenas 22 anos, sem experiência na vida do crime, pôde manipular o GATE (entenda-se polícia especial) durante um surto por uma decepção amorosa. Isso mesmo, a manipulação se deu durante um estado emocional alterado. Imagine-se um criminoso profissional e de cabeça fria o que não poderia aprontar.
Subestimaram um menino com uma arma na mão. Arrancaram-lhe uma refém - parabéns - devolveram-lhe a refém. - ?????? - . Cadê a inteligência da polícia? Talvez tenha sido uma manobra tão inteligente que eu não alcancei o raciocínio.... até hoje.
Demorou-se tanto em tomar uma providência (100 horas), entre as possíveis a utilização de um atirador, ou sedativos na comida, que quando foi tomada foi de maneira desordenada, desplanejada, inoportuna, lenta (cansei), através de uma decisão que não veio do comando principal, e sem um motivo aparente que justificasse. Tiro? Houve um tiro antes? Tinha que se arrumar uma explicação para o erro. O triste desfecho. O resultado frustrante de uma semana de vigília e negociações.
E pergunto quantos casos a mídia não acompanha com tanta proximidade, em que não sobram vítimas e só sobra a versão da polícia?
Lindenberg não apenas deu aos meios de mídia o que fazer, além de falar da crise financeira mundial, que aliás ficou pequenininha durante uma semana, como acionou o "start" para que a sociedade comece a questionar o reflexo do (des)preparo das nossas polícias no modelo de segurança que aí está. E quem sobrou nessa situação? Quem pagou o preço maior? Uma menina inocente de 15 anos, como outros vários pobres infelizes continuam pagando.
Muitas destas tragédias parecem inevitáveis, pois parecem pertencer a uma ordem maior do que podemos alcançar. O interesse de alguns não convergem com o objetivo de "servir e proteger". Tragédias que viram apenas números, mais uma placa de aluga-se na vizinhança, mais uma cadeira vazia na escola do bairro. Até chegar até nós. Aí deixam de ser simples estatísticas ou cenas de mais um reality show da mídia brasileira.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

FRASES DE PETER DRUCKER ( Compilado por Ernesto Berg)


O austríaco Peter Drucker (naturalizado norte-americano) foi o maior guru de administração do século XX. Nasceu em 1909 e faleceu em 2005. Foi autor de mais de vinte livros, e como consultor e professor da New York University, teve influência decisiva nos destinos da administração mundial, através de idéias modernas, arrojadas e sempre inovadoras. Eis uma pequena relação de suas idéias e afirmações que eu selecionei para o público leitor deste site. -Aqui estou eu com 58 anos de idade, e não sei o que vou fazer quando crescer.Frase pronunciada em 1967, querendo aludir que o aprendizado para ele jamais cessa, não importa a idade.-Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite.-Resultados e recursos existem fora da empresa, não dentro dela.Aqui o autor quis aludir que os recursos fora da empresa são os clientes, os fornecedores, as tendências de mercado, os concorrentes, a comunidade em geral.-Os resultados provêm do aproveitamento das oportunidades e não da solução dos problemas. A solução de problemas só restaura a normalidade. As oportunidades significam explorar novos caminhos.-Para atingir resultados econômicos, concentre-se em poucas áreas – as oportunidades decisivas – evitando o desperdício de energia e de recursos-Uma organização que visa o lucro é, não apenas falsa, mas também irrelevante. O lucro não é a causa da empresa, mas sua validação. Se quisermos saber o que é uma empresa, devemos partir de sua finalidade, que será encontrada fora da própria empresa. Essa finalidade é: CRIAR UM CLIENTE-Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio. Por que não pensei nisso antes?-O conhecimento era um bem privado, associado ao verbo SABER. Agora, é um bem público ligado ao verbo FAZER.“Pode ser dito sem grande supersimplificação, que não há países subdesenvolvidos. Há apenas os subadministrados. (esta é uma de suas mais famosas frases)-Existe o risco que você não pode jamais correr, e existe o risco que você não pode deixar de correr.-De que adianta investir uma fortuna para trazer para o centro da cidade corpos pesando 80 quilos, se o que vocês querem são os cérebros deles, que pesam 3,8 quilos?“Conquistar clientes “jogando os preços lá embaixo”, tem um efeito bumerangue: a própria empresa acabará sendo a vítima.-A pesquisa de mercado só deve ser usada para pesquisar o que já está no mercado, não para o que se pretende lançar ou na busca de possíveis novos produtos. O cliente é conservador e só sabe opinar sobre o que já existe.-Não é a empresa que define o mercado. É o cliente.”-A inovação sempre significa um risco. Mas ir ao supermercado de carro para comprar pão também é arriscado. Qualquer atividade econômica é de alto risco e não inovar – isto é, preservar o passado – é muito mais arriscado do que construir o futuro.“A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo. (esta é outra de suas mais famosas frases)-As pessoas que não correm riscos geralmente cometem uns dois grandes erros por ano. As pessoas que correm riscos geralmente cometem uns dois grandes erros por ano.-Sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam de ineficácia na comunicação-O conhecimento não está vinculado a país algum. É transnacional, é portátil. Pode ser criado em qualquer lugar, de forma rápida e barata. Ele é, por definição, mutável.-O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.-Decisões empresariais sempre comprometem os recursos do presente com as incertezas do futuro.-Não se limite a se preparar para o amanhã. Procure também descartar-se daquilo que já não faz mais sentido, que não é produtivo, que não contribui para os objetivos.-A revolução da informação representa um nítida transferência de poder de quem detém o capital para quem detém o conhecimento.Peter Drucker.Site oficial de Peter Drucker www.peter-drucker.comErnesto Berg.ernestoberg@yahoo.com.br www.quebrandobarreiras.com.br

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sobre crises, cartilhas e línguas...

Enquanto eu pensava em voltar a escrever neste espaço, o dólar subia e o bahia tomava uma goleada histórica, Bush pensa em como melhor utilizar o pacote de US$ 700 bi finalmente aprovados pelo governo americano. Aliás essa demora foi pura demagogia.
Mas essa crise americana, "eu vou te dizer", foi pura incompetência. Agora "eles" têm que ficar aturando o metalúrgico contando vantagem. Como ele diz: "Deram tanto pitaco na economia brasileira e hoje eles é que quebraram"... e eu só posso rir.... até certo ponto.
A crise no mercado imobiliário americano é como um câncer na economia mundial. E afeta a mim e a você... é.... você mesmo.... mais do que imaginamos. Mas o metalúrgico tá certo. Poderíamos estar pior. Papéis valiosíssimos há pouco, hoje não valem um tostão. Grandes bancos tradicionais americanos anunciaram quebra, foram absorvidos ou simplesmente deixaram de existir. Quanta quebradeira. E os investidores?? Quem perceu tudo está aos prantos, quem perdeu um pouco está temeroso. Qualquer suspiro diferente é motivo pra "chilique". Governos anteriores teriam sofrido realmente muito mais com esta crise. O que ocorre é que diversificamos os nossos negócios internacionais. Ufa... ave Lula.
E com o boom da construção civil no Brasil, muitos especulam os mesmos riscos americanos.... bobagem.... O financiamento imobiliário amerciano representa hoje mais de 70% do seu PIB, e têm muitos vínculos com a bolsa de valores, criando uma "arapuca armada". Já no Brasil esse produto não significa mais do que 5% do nosso PIB, não mais do que 80% do imóvel é financiado, o que reduz os riscos.
Mas o nosso crescimento econômico??? O nosso status de país com nível de investimento??? É... não se pode negar. Imossível manter o ritmo anterior. Com a economia mundial andando de marcha ré, será preciso muita cautela. Não se pode vacilar agora. Economistas prevêem ligeira contração econômica, com redução de oferta de emprego e de crédito. Talvez por isso, por economia, tenham retirado acentos e hífens da lingua portuguesa oficial. E por isso também que o Bahia perdeu para o ABC... Culpa de Bush.

Diálogo transitório

Bem vindos visitantes...
Ajudem o pobre iniciante...
Leiam, comentem, critiquem, debatam...
Aos que gostarem, passem adiante.

Obrigado pela visita!!!

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E volte sempre...